domingo, 8 de setembro de 2013

Bruxa da Floresta, 10N


 “Minha pele, meus cabelos... o que diabos ela fez comigo?!” – Ygrid Sangue-fresco, aventureira, após enfrentar uma bruxa da floresta.

Em um mundo onde existem magos e sacerdotes operando pequenos milagres, seria de esperar que as pessoas fossem mais tolerantes quanto ao uso de magia, mas isso nem sempre é verdade.
Em vilarejos afastados, principalmente no reino de Portsmouth, é comum que curandeiras e alquimistas sejam acusadas de praticar bruxaria por seus desafetos pessoais. Afinal, em Arton é muito mais fácil alguém acreditar em boatos maldosos dizendo que uma jovem faz pactos com demônios ou que roubou o marido de alguém usando um “elixir do amor”. Quando esse tipo de coisa acontece, os julgamentos raramente são justos e resta à vítima da acusação fugir ou enfrentar a fogueira.
Bruxas da floresta são entidades que surgem a partir da mágoa dessas mulheres obrigadas a procurar o exílio. Elas aprendem a viver como eremitas em florestas ou cavernas, mas o isolamento cobra seu preço.
Com o passar dos anos, o rancor vai corroendo a alma da “bruxa” e distorcendo seu corpo: o vazio em seu interior torna-a resistente contra o uso de magia, sua pele vai ficando aos poucos dura e acinzentada, formando uma rígida carapaça. Ao final da transformação, a mulher deixa completamente de ser mortal e torna-se um ser feito de puro ódio.
A capacidade mais temível adquirida pela bruxa da floresta é o toque de suas garras, capaz de envelhecer qualquer coisa viva. Seres longevos como elfos e qareens pouco têm a temer, mas essa maldição pode ter consequências terríveis em raças como humanos e minotauros.
Bruxas da floresta não costumam ter grandes objetivos, vivendo apenas para se deleitar com o sofrimento dos outros. Invejam a beleza de ninfas e dríades, capturando e torturando essas criaturas sempre que tem a oportunidade. Também nutrem um ódio particular por Mauziell, a deusa menor das avós, matando indiscriminadamente suas sacerdotisas. O motivo por trás desse ato não é difícil de compreender: essas bondosas anciãs encontram amor e respeito durante a velhice, algo negado para sempre às bruxas da floresta.

3D&T
F2 (corte), H2, R2, A3, PdF0; 10 PVS e 10 PMs. Ataque Múltiplo, Sentidos Especiais (faro aguçado), Insano (paranoico), Monstruoso. Ciências proibidas, diagnose e sobrevivência (ermos).
Toque do Envelhecimento Inexorável: toda vez que alguém é atingido pela garra de uma bruxa da floresta, deve ser sucedido em um teste de Resistência ou começa a envelhecer. Se alvo falhar, adquire uma Maldição leve como desvantagem (algumas rugas a mais no rosto, fios de cabelo branco ou sinais de desgaste, mas a saúde não é comprometida.) Quem falhar nesse teste mais de 3 vezes, também adquire a desvantagem Assombrado, manifestando as inconveniências da idade avançada/passagem dos anos, de tempos em tempos. Essas desvantagens podem ser removidas apenas pela magia Desejo ou por Cura de Maldição, caso seja lançada por uma clériga da deusa Mauziell.

Magias de Bruxa: uma bruxa da floresta pode conjurar a magia Pequenos Desejos livremente, mesmo sem possuir nenhuma escola de magia. Além disso, ela também pode conjurar a magia Invisibilidade apenas sobre si mesma, sem qualquer custo em PMs.


Di Benedetto • 07/07/2013

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